Seleção
Artíst
ica
Conhece os artistas que entraram na quadra para fazer parte da magia.
Mariana a Miserável
Ilustradora, em 2008 concluiu a licenciatura em Design Gráfico pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e em 2011 frequentou o Mestrado em Design Gráfico e Projectos Editoriais pela FBAUP.
Desde 2010 vive e trabalha na cidade do Porto, a partir da qual se dedica exclusivamente à ilustração : desenvolve exposições individuais e colectivas, bem como inúmeros outros projectos nesta área: livros, publicações de pequenas tiragens, posters, agendas, murais, revistas e jornais.
Kruella D'Enfer
A artista visual e ilustradora portuguesa Kruella d'Enfer (1988) tem-nos deleitado com o seu universo visual encantado, suscitando um profundo sentimento de deslumbre com as fantásticas e benevolentes criaturas que habitam os seus recantos escuros e misteriosos, sejam eles lobos místicos ou raposas mágicas.
À vontade a pintar quer murais em grande escala quer trabalhos intimistas em papel e tela, o seu uso de cores contrastantes e formas geométricas dá vida a lendas e mitos ancestrais, compondo histórias fantásticas com um apelo universal. Tem exposto o seu trabalho em mostras individuais e colectivas desde 2010.
Tiago Evangelista
Tiago Evangelista (1987) é um artista contemporâneo atualmente a residir em Lisboa.
Tendo crescido nos anos 90, a maioria das referências para o trabalho são de cartoons e cultura pop desta altura.
A liberdade das linhas da pintura vem do seu passado de graffiti, onde a pintura tem essencialmente de ser rápida, simples e por vezes tosca.
Tiago estudou artes Plásticas na Esad CR e posteriormente viveu em Berlim e Londres onde se dedicou a trabalhar essencialmente e artes visuais e musica.
João Varela
Tudo começou num beco estreito atrás da sua escola primária. Um olhar suspeito para ver se vinha alguém, uma respiração profunda e três minutos de pura ansie- dade. Essa foi a primeira vez que João pintou uma parede com spray. Passaram-se anos até que ele percebeu que o seu amor pelo graffiti não era apenas uma fase rebelde, e também não era um amor pela adrenalina e fugir da polícia... era tudo sobre as letras.
Desde então que o seu mundo gira em torno de letras de todos os tamanhos, formas e feitios. Atraído por tudo o que está relacionado com tipografia, desde fontes e logótipos a murais ou caligrafia, desafia-se constantemente a trabalhar com diferentes materiais, escalas e estilos.
Em 2020, João formou-se com distinção no Master Type Design da École Cantonal d'Art de Lausanne e desde então, utiliza o processo técnico e detalhado do Type Design com uma abordagem expressiva e criativa às peças de Lettering. O seu processo criativo envolve sempre tanto abordagens analógicas como digitais, combinando ambas na maioria das vezes para o trabalho final.
Arashida
Jaqueline Arashida, artista visual e comunicóloga brasileira, reside em Portugal há seis anos. A artista transporta para o seu trabalho o cruzamento de culturas, representando personagens, crenças e formas para simbolizar um mundo em constante movimento - no seu tempo real ou construído através da memória.
Estuda diversas linguagens artísticas, como muralismo, acrílico, linogravura, tecidos e poesia. Em Portugal já realizou projetos para clientes como ONU, Rock in Rio, Hilton Hotels, Casa do Brasil, Lisboa Criola e participou em iniciativas artísticas em Lisboa, Porto, Figueiró dos Vinhos, Milfontes e Proença-A-Nova.
Vai Dar Pitanga
A PITANGA é uma artista plástica que explora a área da Street e Mural Art, Design, ilustração e formação, sempre com uma grande preocupação em abordar questões ambientais e temáticas que suscitem a reflexão e a sustentabilidade, tendo já colaborado com grandes marcas nacionais e internacionais, como a Vans, Delta, Meo, Fiama, Federação Portuguesa de Futebol, Bosch, Worten, Disney, Adidas, Boticário, bem como estando presente em exposições e festivais em França, Grécia, Inglaterra e Canárias.
“A minha obra é constituída por um imaginário vívido e colorido, muito alegre e intuitivo.O meu trabalho convida o público à reflexão e à integração com a obra, sugerindo uma perceção de unidade.”
Confeere
Bruno Gonçalves aka Confeere (n. 1995) é um artista Visual Português. Um mergulho no mundo do graffiti enquanto adolescente fez com que, inconscientemente, a sua visão sobre tudo o que o rodeia se transformasse. Anos mais tarde é na cidade, na azáfama do ambiente urbano, nas luzes, nas pessoas por quem passa, nas conversas que ouve ou até na monotonia inerente ao dia-a-dia que encontra a inspiração. Para Confeere basta um simples momento e um olhar atento sobre tudo o que aparentemente seria desinteressante para que possa abrir as portas para o mundo.
Ruído
Ruído é um projecto criativo composto pelos artistas portugueses Draw (Frederico Soares Campos n. 1988) e Contra (Rodrigo Guinea Gonçalves n. 1984), ambos com percursos vincados pelo graffiti e pela arte urbana. Incorpora uma colaboração artística que interliga o universo monocromático, figurativo e profundamente humano de Draw, com a abordagem colorida, abstracta, geométrica e textural de Contra. O resultado é um trabalho único e reconhecível, dando vida a composições que exercem um forte impacto no espaço onde se inserem e que criam ligações multifacetadas com o observador.
Focando as especificidades da condição humana, tanto físicas como emocionais e existenciais, a dupla desenvolve um questionamento sobre o impacto da relação entre o ser humano e o espaço, e da interferência humana no espaço. Como o próprio nome indica, os Ruído revelam uma arte que se desenvolve em camadas, aparentemente confusa, porém profundamente organizada e simbólica. Uma obra sempre imponente, gerando um confronto indispensável e incontornavelmente contemporâneo, que apela à emoção e instiga uma muito necessária reflexão.
Maria Imaginário
Maria Imaginário é uma artista multidisciplinar que tem mostrado o seu trabalho em feiras de arte e galerias por todo o mundo. Ela é muito curiosa e inquieta por natureza, o que a leva a trabalhar com os mais diversos materiais. No seu percurso, Maria Imaginário desenvolveu um trabalho muito íntimo e pessoal baseado nas suas emoções e dúvidas (acerca de si e do que a rodeia).
Para a Maria, a cor é muito importante e ela usa a sua paleta para provocar respostas emocionais. Além de ser muito colorido, o seu trabalho tem muita profundidade e humor. As intervenções e instalações de Maria convidam-nos a abraçar a alegria e a criar união entre as pessoas.
Maria Imaginário vive em Lisboa, Portugal
Fiumani
Fiumani trabalha como Artista Visual, Artista de Rua, Performer e Ator. Sua ampla gama de influências, misturar street art, lixo, arte digital, pintura, fotografia, vídeo e tecnologia, o ajudou a criar seu próprio imaginário e estética.
A sua abordagem D.I.Y. é baseada na raíz do skate/punk, que o levou a ver a arte não apenas como uma coisa estética, mas também como uma ferramenta social para comunicar, questionar, e pensar os valores sociais. Seu trabalho já está exposto na Europa, EUA, Canadá e Austrália.
Fiumani trabalha com vários meios e devido à sua natureza experimental está em constante busca de novas técnicas.
Desde 2017 tem foco em reciclagem e reutilização principalmente de resíduos humanos, junto à tecnologia para criar arte.
Tamara Alves
Tamara Alves (n. 1983) é uma artista visual Portuguesa que reside actualmente em Lisboa. Licenciou-se em Artes Plásticas (ESAD-IPL) e fez um mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, onde o assunto da dissertação foi “Activismo Público em Contexto Urbano”. Sempre se interessou por um tipo de arte que é “inserida” no mundo, fascinada pela estética da rua e contexto urbano, prefere apresentar o seu trabalho na rua ou em espaços públicos.
Tamara Alves tem vindo a construir uma narrativa que celebra de forma crua e poética a vitalidade das sensações fortes, de um devir animal, da paixão bruta, por oposição à deliberação racional.
Com base na ideia de que os nossos instintos são aquilo que nos define, a artista invoca um universo de figuras humanas e animais em interacção com a paisagem natural e objectos imbuídos de forte carga simbólica que nos convidam a abraçar os sentimentos como uma força motriz, bravia e indomada. Um universo onde o amor, sempre o amor (que é ferida, dor, lágrimas, mas não menos prazer, regozijo, êxtase), pode ser fruto de umas impacto, um acidente, crescendo dentro de nós como uma flor silvestre.
Hélio Bray
Hélio Bray (Nascido Hélio Ferreira, Lisboa , 1984) , é um artista em constante transformação, e que nunca tinha visto o agora conhecido "grafitti" antes de pintar pela primeira vez numa parede. A razão prende-se com o facto de sempre ter vivido afastado dos grandes centros urbanos e de toda a sua arte inerente à época.
Desde então, Hélio tem desenvolvido a sua própria forma de expressão artística. Começou pelo "grafitti", ao qual se pode atribuir o início do seu trabalho. A alquimia e a empatia com todo o material técnico necessário a esta arte corre-lhe nas veias e pode-se dizer que pintar e expressar sentimentos e emoções fazem definitivamente parte dele. A letra como base de seu trabalho de mural é uma característica do artista. As suas linhas e tipografias criadas e imaginadas por ele mesmo , foram a base e essência do seu graffiti praticado há já quase três décadas.